Cadeira Elétrica
A cadeira elétrica é um instrumento de aplicação da pena de morte por eletrocução inventado e utilizado essencialmente nos Estados Unidos da América, onde o condenado é imobilizado numa cadeira, sofrendo depois tensões elétricas de 2.000 volts. Seu uso foi largamente abandonado ultimamente, sendo substituída pela injeção letal.
Em 2003, ela continuava a ser um dos métodos legais de execução nos estados de Alabama, Flórida, Nebraska, Carolina do Sul, Tennessee e Virgínia. No Nebraska, é o único método utilizado. Os outros estados citados têm métodos de substituição que também podem ser empregados. Além dos Estados Unidos, a cadeira elétrica foi também utilizada nas Filipinas.
O condenado à morte é colocado sentado e amarrado a uma cadeira especial. Colocam-se eletrodos em certas partes do corpo, normalmente uma parte do crânio raspado e uma parte inferior do corpo. Uma melhor condutividade é obtida colocando-se esponjas molhadas de uma solução condutora (eletrólitos) nos eletrodos; antigamente, os executores contentavam-se em molhar bastante a zona de contato.
Acidentes ocorreram, principalmente pela má colocação da solução condutora ou a contatos defeituosos nos eletrodos. Nestes casos, a agonia do condenado prolonga-se, e a pele e carne em contato com o eletrodo podem queimar e desprender fumaça.
No estado da Flórida, as execuções fracassadas de 1990, 1997 e 1999 chamaram a atenção da mídia. Por essas razões, o uso da cadeira elétrica, inicialmente inventada para ser um meio de execução moderno, eficaz e "humano", foi contestado e abandonado na grande maioria dos estados que o empregavam.
William Kemmler (9 de maio de 1860, Buffalo, Nova Iorque – 6 de agosto de 1890) foi a primeira pessoa a ser executada numa cadeira elétrica.
Após ter assassinado a machadadas Tillie Ziegler, sua companheira, a 29 de março de 1889, Kemmler foi condenado à morte e executado em 6 de agosto de 1890, às 7 horas, na prisão Auburn, no estado de New York.
No entanto, após 17 segundos com uma tensão de mais de 1000 volts aplicada sobre seu corpo, William Kemmler voltou a respirar, sendo ligada novamente dessa vez por 2 longos minutos, gerando fumaça na sala de execução e causando vómitos em um dos presentes, Kemmler foi executado.
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